[weglot_switcher]

Guiné-Bissau: Sissoco Embaló e Putin reúnem-se esta quarta-feira em Moscovo

Visita de Estado do Presidente da Guiné-Bissau à Rússia decorre em plena missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) em Bissau.
Presidente da Guiné-Bissau durante a sessão plenária da Cimeira Rússia-África, em São Petersbugo, em julho de 2023 | Fotografia: Donat Sorokin, TASS
25 Fevereiro 2025, 13h35

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, vai encontrar-se com Vladimir Putin esta quarta-feira, em Moscovo.

De acordo com o gabinete de imprensa do Kremlin, a agenda dos dois governantes incluirá discussões sobre as perspectivas de desenvolvimento da cooperação entre a Rússia e a Guiné-Bissau em várias áreas, entre outras questões da atualidade nas agendas internacional e regional.

A visita de Estado, que foi confirmada ao Jornal Económico (JE) pelo gabinete de Sissoco Embaló, ocorre menos de um ano após a última viagem do Presidente da Guiné-Bissau à capital russa, no âmbito das celebrações do Dia da Vitória, em maio, a convite do seu homólogo. Nessa altura, Embaló declarou-se como “aliado permanente” da Rússia.

Os dois governantes debateram, no final de janeiro deste ano, numa conversa telefónica, questões relativas ao alargamento da cooperação bilateral nos domínios comercial, económico, de investimento e humanitário, durante a qual concordaram em prosseguir as conversações na visita estatal que agora acontece.

Segundo a Presidência da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló é o primeiro presidente do país a realizar uma visita de Estado à Rússia.

O Chefe do Estado guineense visitou a Federação Russa, também, em 2022 e, no ano seguinte, por ocasião da cimeira Rússia-África, que teve lugar em São Petersburgo. Nessa altura, Embaló declarou-se como “aliado permanente” da Rússia, assumindo o objetivo de “maximizar o potencial” das relações entre os dois países.

A deslocação de Umaro Sissoco Embaló a Moscovo ocorre em plena missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a Bissau, mandatada para mediar a situação política no país e o impasse em torno do calendário eleitoral.

No domingo, o Chefe de Estado guineense anunciou a data de 30 de novembro para as eleições gerais, presidenciais e legislativas.

“As pessoas estão a fazer propaganda com a vinda da missão da CEDEAO. É uma mera missão de contacto. Eu é que autorizei a sua vinda. A CEDEAO não manda na Guiné-Bissau e nem em nenhum outro país” da comunidade, defendeu Sissoco Embaló na segunda-feira.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.