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Guta Moura Guedes à frente da Associação Comporta Futuro

A ideia é que Guta Moura Guedes, dinamizadora do Experimenta Design, traga o seu know-how e contactos para dinamizar e internacionalizar a produção cultural de região.
  • Cristina Bernardo
21 Abril 2019, 16h32

A Vanguard Properties que, em consórcio com a Amorim Luxury,  é a promitente compradora dos ativos do Fundo da Herdada da Comporta, decidiu criar a Associação Comporta Futuro que terá um papel determinante na promoção do valor ecológico da Comporta. Tal como avançado pelo Jornal Económico, no passado dia 12 de abril, José Cardoso Botelho, responsável pela Vanguard, convidou pessoalmente Guta Moura Guedes para liderar a Associação que vai intervir nas áreas culturais, design e arte, ambiente, sustentabilidade e mobilidade, áreas da competência da consultora de design.

“É importante para o desenvolvimento do projeto porque queremos que seja de altíssima qualidade e os moradores e potenciais parceiros têm de ter uma preocupação com a autenticidade da região”, disse José Cardoso Botelho.

De acordo com os estatutos, “a Associação tem como objetivo principal a implementação de uma estratégia integrada para incentivar a cidadania participativa com vista a promover o valor ecológico da Comporta, criando as bases de uma comunidade integrada e integradora para gradualmente tornar a Comporta numa localidade ambientalmente sustentável e um case-study de sucesso, nacional e internacional, na área do desenvolvimento turístico, ambiental e cultural”.

Para a prossecução do seu objectivo, a Associação pode desenvolver todas as atividades que sirvam o seu fim principal. Nomeadamente mapear o ecossistema local nas suas diversas áreas, disponibilizando o conhecimento adquirido e produzido através de meios digitais; estimular e promover a capacidade criativa e produtiva local, fomentando sinergias e intersecções entre o tecido económico e a esfera cultural, a nível nacional e internacional; promover a empregabilidade local; produzir novos conteúdos e eventos de qualidade nas áreas culturais e atrair conteúdos internacionais, de forma a aumentar a oferta da Comporta nesta área; requalificar, através de um plano de ações macro, o espaço público das zonas urbanizadas da Comporta, nomeadamente as suas principais aldeias, nas áreas da sinalética, equipamento urbano e serviços; preservar e elevar o património ambiental da Comporta, nomeadamente na zona das dunas, praias, arrozais e áreas adjacentes, protegendo os seus ativos naturais mais importantes; internacionalizar a produção cultural da zona dinamizando apresentações locais e promovendo itinerância internacional de projetos, reforçando assim a sua identidade e valor competitivo; e abordar temas de mobilidade e locomoção, tendo em conta a sustentabilidade ambiental, mas também os impactos sonoros e visuais sistémicos.

Segundo os estatutos a que o Jornal Económico teve acesso, a associação poderá, igualmente, desenvolver quaisquer outras atividades que, de uma maneira geral, se afigurem conexas, relacionadas, necessárias ou convenientes à prossecução dos fins acima referidos.

Tal como noticiado pelo Jornal Económico, José Cardoso Botelho quer combater a sazonalidade do destino Comporta para o tornar num polo integrado de turismo, ambiente e cultura, assim como numa zona residencial.

“A nova Comporta é uma Comporta desenvolvida com respeito pela sustentabilidade e pelo ambiente, e quer emprego local”, explicou ao Jornal Económico, José Cardoso Botelho. “No futuro, pretendemos criar três mil postos de trabalho locais que poderão fixar as gerações mais novas à terra”, disse o empresário. A captação de talento internacional para a região também será um objetivo.

A ideia é que Guta Moura Guedes, dinamizadora do Experimenta Design, traga o seu know-how e contactos para dinamizar e internacionalizar a produção cultural de região.

Estão ainda previstas a organização e divulgação de eventos culturais. “O primeiro evento está pensado para agosto, para marcar a apresentação da nova Comporta”, adiantou na mesma notícia, José Cardoso Botelho.

O responsável pela Vanguard disse que o design e a arte estão hoje indissociados dos projetos imobiliários.

 

 

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