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Há cerca de 12 interessados na privatização da TAP e deverá arrancar em março

A Bloomberg referiu que o processo de privatização deverá começar em março e poderá estar concluído no final deste ano ou em 2026, citando a mesma fonte.
TAP
11 Fevereiro 2025, 16h27

Há cerca de 12 empresas interessadas na TAP, avança a Bloomberg que cita fonte familiarizada com o assunto.

As maiores companhias aéreas de serviço completo da Europa — a Air France-KLM, a Deutsche Lufthansa AG e a proprietária da British Airways, a IAG SA — tornaram público o seu interesse na TAP.

O seu grande atrativo é ser a maior operadora europeia de ligações aéreas para o Brasil. A principal transportadora de Portugal mantém também uma forte presença em África e opera vários voos para a América do Norte.

O Governo deverá aprovar nas próximas semanas o decreto-lei de privatização da TAP.

A Bloomberg referiu que o processo de privatização deverá começar em março e poderá estar concluído no final deste ano ou em 2026, citando a mesma fonte.

A notícia da agência diz que o governo de Portugal está a considerar vender uma participação de pelo menos 49% da TAP SA na sua mais recente tentativa de privatização da companhia aérea estatal. Todavia, o Jornal Económico apurou junto de fonte governamental que a percentagem ainda não está decidida.

O Ministério das Infraestruturas de Portugal recusou comentar.

O governo anterior pretendia vender pelo menos 51% da transportadora num plano de privatização anunciado em 2023. Ao vender potencialmente uma participação minoritária, Luís Montenegro poderia contornar a oposição política no parlamento que, de outra forma, ameaçaria um plano de venda de uma participação maioritária.

A TAP está entre um pequeno grupo de companhias aéreas estatais ainda em disputa na Europa, uma região agora dominada pelos três maiores grupos aéreos. A Lufthansa concluiu em janeiro a aquisição de uma participação minoritária na transportadora italiana ITA Airways, enquanto a Air France-KLM comprou uma participação na SAS AB no ano passado.

O primeiro-ministro Luís Montenegro disse que o governo quer manter o hub da companhia aérea em Lisboa, bem como rotas estratégicas para o país.

A companhia aérea portuguesa é liderada pelo CEO Luis Rodrigues e transportou 16 milhões de passageiros no ano passado, um aumento de 1,6% face a 2023.

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