Há mais famílias que não estão a conseguir pagar os empréstimos ao consumo por causa do aumento das rendas quer nos centros das cidades quer nas periferias, revela o jornal “Público” na edição desta terça-feira.
A Reorganiza, intermediário de crédito autorizado pelo Banco de Portugal (BdP), diz que entre janeiro e setembro de 2019 registou-se um acréscimo nos pedidos de ajudo devido a “situações de fragilidade financeira, com incumprimento ou com dramas financeiros que emanam da subida do valor das rendas”.
“Dos 600 a 700 pedidos de informação contacto por mês, cerca de 40% diz respeito a crédito à habitação (novo ou em dificuldades de pagamento), 35% à consolidação de créditos e, entre outros, 15% à renegociação de situações já em incumprimento”, disse ao matutino o administrador João Morais Barbosa.
O crédito ao consumo cresceu em julho para níveis recorde, ascendendo a 687 milhões de euros. Por comparação com igual período do ano passado, o crédito ao consumo subiu 15,2%, segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo BdP.
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