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Há mais uma empresa de trotinetes a chegar a Lisboa. Autarquia chega a acordo com a Bird

As trotinetes Bird estão nas ruas de mais de cem cidades mundiais, oito delas na Europa. Agora, estão prestes a chegar à capital portuguesa.
  • Foto: Wikimedia Commons
22 Março 2019, 18h06

A cidade de Lisboa está pronta para receber mais uma empresa operadora de trotinetes partilhadas, depois de a Câmara Municipal de Lisboa (CML) ter chegado a acordo com a norte-americana Bird “recentemente”, revelou o vereador para a Mobilidade e Segurança Miguel Gaspar ao Jornal Económico, esta sexta-feira.

“A Bird é um player internacional que deve estar para entrar”, disse Miguel Gaspar. Contactada, a Bird confirmou o acordo com a CML e garantiu querer “fornecer uma alternativa sustentável” em Lisboa, apesar de ainda não ter uma data definida para o início da sua operação. As trotinetes Bird estão nas ruas de mais de cem cidades mundiais, oito delas na Europa.

O interesse da Bird em Lisboa não é novo, uma vez que desde novembro de 2018 a norte-americana procura um General Manager Iberia (diretor-geral para a sua operação em Espanha e Portugal), um supervisor e um gestor de operações em exclusivo para Lisboa, segundo informação no site desta empresa.

Já o acordo com a CML será apenas um pormenor burocrático superado pela empresa com a autarquia, uma vez que o município tem procurado assegurar o compromisso de empresas como a Bird numa boa conduta de utilização de trotinetes e bicicletas na capital.

Desde que a primeira empresa deste género iniciou atividade em Lisboa, em outubro de 2018, que a CML tem-se envolvido na entrada destas novas soluções de mobilidade, procurando regular, estabelecer limites urbanos e marcando pontos adequados para o seu estacionamento.

Assim que iniciar atividade, a Bird tornar-se-á na décima primeira empresa operadora de transportes partilhados alternativos a fornecer os seus serviços na capital. No que à mobilidade urbana em transportes alternativos respeita, Lisboa conta com as bicicletas da Gira e da Jump, detida pela Uber. Quanto a trotinetes, a capital portuguesa é disputada pela Lime, Hive, Voi, Bungo, Tier, Wind, Iomo e Flash.

Desde que a primeira empresa deste género iniciou atividade em Lisboa, em outubro de 2018, que a CML tem-se envolvido na entrada destas novas soluções de mobilidade, procurando regular, estabelecer limites urbanos e marcando pontos adequados para o seu estacionamento.

Questionado se a CML teria interesse em fornecer, a par das bicicletas Gira, um serviço de trotinetes, Miguel Gaspar disse não ter “qualquer ambição nesse sentido”.

Nota: Este artigo teve por base um trabalho publicado no “Energia & Ambiente”, uma publicação mensal do Jornal Económico, cuja edição de 22 de março pode encontrar no JE Leitor.

https://jornaleconomico.pt/noticias/bicicletas-e-trotinetes-podem-integrar-rede-de-transportes-publicos-em-lisboa-425041

 

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