Ninguém sabe que idade tem Mohammad Hassan Akhund, o novo primeiro-ministro interino do Afeganistão nascido em Kandahar – como também ninguém sabe o que quererá dizer ‘interino’ tanto em termos de tempo como de divisão do poder no que diz respeito às várias forças tantas vezes em confronto no interior do país. E se a sua data de nascimento está compreendida entre 1945 e 1958, já o termo ‘interino’ pode querer dizer, mas não é certo, que o novo executivo coloca a hipótese de organizar eleições gerais.
Certo é que Mohammad Hassan Akhund e a sua escolha para o segundo mais alto cargo da nova administração política do Afeganistão – seguindo os costumes do Irão, o clérigo Hibatullah Akhundzada será o líder supremo – deixou a comunidade internacional no mesmo lugar de desconforto em que vive desde 15 de agosto. A surpresa foi amarga: o ocidente interiorizara que o cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Abdul Ghani Baradar, talvez o líder talibã mais tolerado pelos Estados Unidos – responsáveis pela sua libertação de uma masmorra situada algures no Paquistão em 2018. Baradar será vice-primeiro-ministro, mas não é a mesma coisa.
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