O negócio da beleza é dominado por mulheres. Então o que faz um homem chamado Rob, na L’Oréal, a demonstrar um novo batom a editores de moda pelo país, durante 10 meses?
Sob Mig, é um dos que estão a começar a mudar o problema de paridade da L’Oréal: faltam homens! Enquanto a maior parte das grandes empresas a nível mundial está focado na contratação de mais mulheres, para equilibrar e cumprir com quotas de igualdade de género, na empresa francesa de cosméticos e beleza, equilíbrio significa contratar mais homens.
A maior fabricante mundial de cosméticos, no valor de 25,8 mil milhões de euros, construiu uma reputação tal junto do público feminino, que é percebida como uma das empresa mais amigáveis para as mulheres trabalhadoras. Os números confirmam-no: a maior parte dos candidatos de trabalho são mulheres, e no ano passado, 77% de todas as pessoas admitidas, foram mulheres.
Mas os números (ao contrário do que se possa pensar) também são um problema e estão a preocupar os responsáveis da líder mundial de cosméticos.
É que a L’Oréal também tem um problema de igualdade de género, mas ao contrário. Faltam homens, e faltam futuros talentos interessados em trabalhar na empresa, como confirma o Universum, um ranking que coloca a L’Oréal como a nona empresa mais apetecível para trabalhar, por mulheres licenciadas, mas que cai para a posição 150, no caso dos homens. Os responsáveis da empresa estão preocupados com este ‘gap’, antevêem uma posição de desvantagem no momento de atrair novos talentos, e já decidiram que precisam de mudar este cenário.
“Precisamos de contratar mais talento no masculino”, disse Jean-Claude Le Grand, responsável pelo departamento de diversidade e inclusão da empresa. A L’Oréal tem, agora, o objetivo de contratar o mesmo número de homens e mulheres até 2020, naquilo que considera ser um “equilíbrio perfeito”.
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