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Horta Osório vendeu mais de dois milhões em ações do Credit Suisse antes do colapso

O gestor português, que comandou os destinos do Credit Suisse entre abril de 2021 e janeiro de 2022, comprou um milhão de euros em ações no momento em que entrou e reforçou mais um milhão de euros passados três meses.
23 Março 2023, 09h53

O gestor português António Horta Osório vendeu dois milhões de ações do Credit Suisse no ano passado, evitando assim as perdas do banco suíço antes do colapso colapso que acontece na semana passada, avança a revista “Sábado”.

O gestor português, que comandou os destinos do Credit Suisse entre abril de 2021 e janeiro de 2022, comprou um milhão de euros em ações no momento em que entrou e reforçou mais um milhão de euros passados três meses.

À publicação, o gestor confirmou a venda das ações ainda em 2022, não detalhando o mês e valor da transação. Com a aquisição das ações, o gestor queria mostrar que acreditava na reviravolta da instituição e no momento da venda, a “Sábado” refere que é possível que tenha perdido algum do investimento realizado. No entanto, a revista de atualidade do grupo Cofina relembra que Horta Osório saiu com alguma turbulência do banco suíço.

A “Sábado” nota que Horta Osório terá comprado o primeiro lote de 114,3 mil ações a 9,6 francos suíços por cada título e mais tarde adquiriu 115,4 mil milhões por nove francos. Ora, quando abandonou a instituição (por ter violado as regras sanitárias da pandemia), as ações do Credit Suisse derraparam 28% nos dois meses seguintes.

Ao final do dia desta quarta-feira, os títulos do Credit Suisse encerraram a sessão a negociar nos 0,83 francos, um valor muito abaixo daquele pelo qual Horta Osório comprou há pouco menos de dois anos.

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