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Hospitais vão ter “autonomia total” para contratar, afirma ministra da Saúde

 O plano para concentrar serviços de urgência começa no próximo verão, revelou Marta Temido, em entrevista ao jornal “Público”.
12 Dezembro 2019, 08h06

A ministra da Saúde disse, em entrevista ao jornal “Público”, que vai começar no próximo verão um novo modelo para concentrar serviços de urgência. Para o Governo, a prioridade são os incentivos à produtividade e não a exclusividade dos médicos.

Segundo Marta Temido, 2020 será “um ano melhor” para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Conseguimos, graças a uma boa gestão da dívida das contas públicas, libertar meios para reforçar o investimento no SNS”, lembrou, em declarações ao diário.

O Governo aprovou ontem o Plano de Melhoria da Resposta do SNS, que prevê um reforço do orçamento da saúde em 800 milhões de euros, com o Governo a prometer contratar 8.400 trabalhadores nos próximos anos, segundo a resolução aprovada em Conselho de Ministros.

O Executivo de António Costa diz que pretende desta forma “dar resposta aos desafios que atualmente se colocam ao SNS, procurando resolver o problema da suborçamentação do setor e, assim, melhorar o acesso e o serviço prestado aos cidadãos”.

Marta Temido garante que “todas as contratações de substituição poderão ser feitas diretamente sem intervenção externa” e que pretende que os hospitais tenham “autonomia total de contratação, dentro de um quadro de responsabilidades pré-negociado”.

Até outubro deste ano o Estado pagou 97,7 milhões de euros em médicos tarefeiros e em 2018 haviam sido no total 118 milhões de euros.

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