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Housers. Plataforma de crowdfunding estrangeira garante autorização da CMVM

Antes de obter a autorização da CMVM, a empresa espanhola já operava em Portugal, tendo financiado 19 projetos de imobiliário, onde os utilizadores investiram mais de seis milhões de euros, sendo que 80% deste valor corresponde a investidores internacionais.
19 Fevereiro 2020, 19h48

A plataforma de financiamento participativo Housers tornou-se na primeira empresa internacional registada enquanto ‘plataforma de financiamento participativo’ na modalidade crowdfunding em Portugal. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deu luz verde à empresa para operar no país.

“Portugal representa o terceiro mercado de expansão da Housers após o seu nascimento em Espanha, ano de 2015, e da sua aterragem em Itália, em 2017”, lê-se no comunicado da empresa espanhola. Atualmente em fase de aumento de capital, a empresa lançou novas áreas de negócio, Corporate e Green, para aumentar o portefólio em alternativas de investimento para os seus utilizadores.

“A autorização da comissão reguladora portuguesa representa um enorme impulso para a nossa empresa, num dos mercados onde temos obtido uma receção magnífica, com retornos de investimento bastante positivos e pontualidade na devolução do capital e dos juros”, assumiu Juan Antonio Balcázar, CEO da Housers.

A curto prazo, o CEO diz que a empresa pode avançar para novos projetos no mercado, que tem verificado “bastante potencial, uma vez que está a viver um período de consolidação e dinamismo, que atrai um leque de investidores nacionais e internacionais”.

Antes de obter a autorização da CMVM, a empresa espanhola já operava em Portugal, tendo financiado 19 projetos de imobiliário, onde os utilizadores investiram mais de seis milhões de euros, sendo que 80% deste valor corresponde a investidores internacionais.

Com a confiança dos investidores, dois projetos já foram devolvidos antecipadamente: Boss Smart City no Porto, com uma taxa interna de retorno de 8,68%, Palmela Villas, com uma taxa de retorno de 9,50%. Nestes dois casos, a taxa interna de retorno superou a taxa de estava estabelecida enquanto objetivo.

“A aposta da Housers no mercado português baseia-se fundamentalmente nos incentivos fiscais do país à renovação urbana, às leis estáveis de investimento consequentes da última reforma na lei de arrendamento, assim com na amplia oferta de edifícios com necessidade de renovação e na forte procura de compradores, nacionais e internacionais”, sublinhou Juan Antonio Balcázar.

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