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Huawei Portugal: “Míriade de opções tecnológicas permite-nos falar com otimismo sobre o tema da saúde”

Uma nova revolução industrial com as redes de nova geração irá oferecer soluções tecnológicas que permitirão obter ganhos de eficiência, redução de custos e melhores serviços de saúde, afirmou Fernando Miranda, da Huawei Portugal, numa Web Talk organizada pela tecnológica e o JE esta sexta-feira.
10 Julho 2020, 12h13

A Huawei Portugal acredita que o seu portfolio de tecnologias tem tido um impacto positivo na área da saúde, algo que ficou patente no atual contexto de pandemia e as mudanças a que está a obrigar. Fernando Miranda, head of utilities & financial services da Huawei Portugal, manifestou esta sexta-feirao seu otimismo na Web Talk realizada pelo Jornal Económico e a Huawei  e que faz  parte do ciclo de conferências online “A Step Into the Future”.

Miranda exemplificou as formas como a gigante tecnológica já contribuiu e espera continuar a contribuir para melhorar o sector da saúde. “De um ponto de vista da tecnologia, a Huawei acabou por actuar de uma forma muito pronta, também fruto do seu portfolio de soluções, em particular, na área da saúde,”, começou por recordar o responsável da companhia, que realçou o papel da inteligência artificial, big data, audiovisual ou cloud computing na resposta dada pelas empresas e instituições à crise gerada pelo novo coronavírus, nomeadamente nas áreas da educação, economia e saúde.

Concentrando-se no sector da saúde, Fernando Miranda considera que “a tecnologia permite sair de uma análise estatística para uma análise mais em tempo real”, ajudando, no longo prazo, a “mitigar a falta de talentos” que se espera num futuro próximo, bem como permitir que “os profissionais tomem mais ocorrências e tratar mais doentes do que conseguem fazer hoje em dia”.

Além das tecnologias já mencionadas, os dispositivos wearable “acabam por ter uma função na saúde” de uma forma proactiva, em vez de reactiva, e poderão no futuro “informar quando devemos ir ao médico”; também os dispositivos de realidade virtual permitirão “aperfeiçoar e treinar melhor os profissionais de saúde” em determinadas tecnologias, num mercado que se estima poderá valer em 2025 “mais de 5.1 biliões de dólares”.

Também as redes de nova geração se desenham como chave nesta transformação digital da saúde, dado o potencial das mesmas. “A esmagadora maioria do ser humano não está ciente do que isto pode aportar”, diz Fernando Miranda sobre as redes de nova geração que, defende, constituíram “uma quarta revolução industrial”. Estas poderão “permitir intervenções cirúrgicas remotas, porque as redes vão ser mais rápidas, ter menos latência e permitir muitos mais dispositivos ligados em rede”.

Todas estas tecnologias permitirão, na sua opinião, poupanças para os sistemas de saúde privados, públicos e para os indivíduos, bem como ter uma melhor saúde.

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