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Hungria veta apoio de 50 mil milhões da União Europeia à Ucrânia

A Hungria foi o único país dos 27 a vetar o apoio de 50 mil milhões de euros à Ucrânia e mostrou-se também contra a adesão deste país à União Europeia.
Hungarian Prime Minister Viktor Orban speaks as he arrives for an EU summit in Brussels, Belgium December 10, 2020. John Thys/Pool via REUTERS
15 Dezembro 2023, 14h02

A Hungria vetou um apoio de 50 mil milhões por parte da União Europeia à Ucrânia, o único dos 27 a se opor à atribuição destas verbas. Os Estados Unidos tinham previsto um auxílio de 61 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros), uma verba que se encontra bloqueado por não existir consenso entre os partidos democratas e republicanos.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, deu conta, na rede social X, antigo Twitter, do seu veto ao apoio europeu que seria concedido à Ucrânia, acrescentando que a discussão sobre este assunto seria retomada no próximo ano.

O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, reagindo a esta oposição da Hungria, disse que “ainda existe algum tempo” para se chegar a um consenso sobre o apoio à Ucrânia.

“A Ucrânia não vai ficar sem dinheiro nas próximas semanas”, disse o governante dos Países Baixos.

“Nós [Países Baixos] estivemos com os 26 países. Vikor Orban não concordou. Estou confiante que podemos ter um acordo no início do próximo ano. Estou a pensar em final de janeiro”, referiu Mark Rutte, citado pela BBC.

Viktor Orban também se mostrou contra o início das negociações sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia defendendo que a Ucrânia “não estava preparada para começar as negociações”, referiu na rede social X. Em sentido contrário foram os restantes 26 países.

O governante húngaro disse que o país não participou na decisão sobre o início das negociações sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, deixando os restantes 26 países votarem sobre a medida.

A postura favorável por parte deste bloco de 26 países deixou satisfação no presidente da Ucrânia, Zelensky, que na rede social X classificou a decisão como uma “vitória para a Ucrânia e para toda a Europa”.

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