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Ibersol com lucros recorrentes de 11,7 milhões até setembro

Outro destaque vai para o volume de negócios consolidado que ascendeu a de 394,8 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 14,0% face ao mesmo período de 2024.
27 Novembro 2025, 17h00

O resultado líquido das Operações Continuadas atingiu os 11,7 milhões de euros nos nove meses, o que representa uma subida de 2,6 milhões de euros face ao registado em igual período de 2024. Isto é, traduz uma subida de 29%.

Mas, incluindo tudo (operações continuadas e descontinuadas), os lucros de cerca de 11,7 milhões traduzem uma queda de 4% face aos 12,2 milhões registados um ano antes.

O EBITDA do período acumulado a setembro de 2025 atingiu os 99,7 milhões de euros, ultrapassando em 30,0 milhões de euros o EBITDA registado em igual período de 2024. A margem EBITDA sobe para 25,3% do volume de negócios (5,2 p.p. acima do período homólogo) e cerca de metade desta diferença tem origem na alteração contabilística relativa aos contratos antigos de Barcelona.

Já o EBITDA sem a aplicação das normas IFRS16 seria de 37,2 milhões de euros, correspondendo a uma margem de EBITDA de 9,4%, o que representa uma melhoria de 0,5 p.p. face a 2024.

Outro destaque vai para o volume de negócios consolidado que ascendeu a de 394,8 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 14,0% face ao mesmo período de 2024.

A Ibersol explica que este este crescimento resulta da integração das unidades KFC via aquisição da NRS em Julho de 2024 (5,4%); do crescimento Like-for-like (LfL), que atingiu os 3,1%; do funcionamento em formatos definitivos nos Aeroportos de Madrid e Tenerife (1,4%);  e do contributo da expansão (4,1%).

“A nível de segmentos, o desempenho dos ‘Counters’ destaca-se pela positiva face aos ‘Restaurantes’ e a ‘Concessões e Catering2.

O segmento “Restaurantes”, que inclui os restaurantes Pizza Hut cresceu 2,8% (1,3% LfL), sendo o canal de vendas de Delivery através de agregadores o principal impulsionador deste crescimento.

O segmento “Balcões” cresceu 25,6%. Mas excluindo o efeito da incorporação dos restaurantes da NRS e as aberturas, sobretudo das marcas KFC e Taco Bell, as vendas do segmento teriam crescido 5,2%.

O segmento de “Concessões e Catering” apresenta um crescimento 10,7%, por efeito das aberturas e conversões de restaurantes em formatos definitivos nos Aeroportos de Espanha, que ficaram concluídas durante o 1º semestre de 2025.

A Ibersol lembra que até ao final do 3º trimestre foram registadas alterações no número de restaurantes. Nomeadamente houve uma  alienação do único restaurante Burger King operado pelo Grupo; houve quatro encerramentos em Portugal (um Pasta Caffé, um Ribs e duas unidades da concessão do Estádio do Dragão); quatro encerramentos de franquiados em Espanha (dois Pans, um Ribs e um Santamaria); dois encerramentos de unidades em concessões de Espanha, encerramento de um restaurante pertencente a um franquiado em Itália e uma aquisição de uma unidade franquiada que passou a própria (Pans  Espanha); três aberturas em Portugal: um restaurante Taco Bell e 2 restaurantes KFC; e cinco aberturas em Espanha: 1 restaurante KFC, 2 restaurantes Pret a Manger (um no Aeroporto de Málaga e um no Aeroporto de Barcelona) e outros 2 restaurantes no Aeroporto de Barcelona (Malvón e Carlsberg)”.

O número total de unidades a 30 de Setembro de 2025 era de 551 (502 próprias e 49 franquiadas).

A Ibersol revela que nos 9 primeiros meses de 2025, o resultado operacional foi de 23,4 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de 5,6 milhões de euros face ao período homólogo de 2024 e a uma subida de 0,8 p.p. em termos de peso no volume de negócios.

O resultado financeiro líquido foi negativo em 11,3 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de -3,1 milhões de euros face ao registado em igual período de 2024, por efeito do aumento dos juros das locações e redução dos rendimentos financeiros.

Os custos operacionais ascenderam a 371,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 13%. “Os custos com pessoal representam 30,1% do volume de negócios (-0,5 p.p. do que em igual período de 2024) devido à subida do volume de negócios e ao facto de algumas concessões terem funcionado em formatos provisórios e em início de atividade no ano passado, com produtividades mais baixas”, explica a Ibersol.

Os gastos e perdas financeiras totalizaram 11,3 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 3,1 milhões de euros face a igual período de 2024. A maior fatia destes gastos e perdas corresponde aos juros com locações no valor de 11,8 milhões (10,6 milhões em 2024), sendo que mais de metade da variação decorre da aplicação das normas IFRS16 aos contratos mais antigos da concessão de Barcelona, revela a empresa.

Já os rendimentos e ganhos financeiros registaram uma redução de 2,2 milhões de euros devido à evolução descendente das taxas de remuneração das aplicações financeiras. A taxa média do período fixou-se nos 2,3%.

Por fim, o Ativo consolidado atingiu o montante de 699,4 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 317,3 milhões de euros, representando 45,4% do total do Ativo. O Passivo consolidado atingiu um montante de 382,1 milhões. O Passivo corrente ascende a 168,2 milhões, dos quais 71,9 milhões correspondem a Responsabilidades com Locações, sendo 3,2 milhões de euros inferior ao Ativo corrente.

 

 


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