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IL critica Gouveia e Melo por querer ser foco das atenções a três dias de eleições

O ex-chefe do Estado Maior da Armada Henrique Gouveia e Melo confirmou hoje que é candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano e vai apresentar a sua candidatura em 29 de maio, avançou a Rádio Renascença.
14 Maio 2025, 17h31

O líder da IL criticou hoje Henrique Gouveia e Melo por querer ser o foco das atenções a três dias das eleições legislativas, considerando que é um mau começo para quem quer ser Presidente da República.

O ex-chefe do Estado Maior da Armada Henrique Gouveia e Melo confirmou hoje que é candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano e vai apresentar a sua candidatura em 29 de maio, avançou a Rádio Renascença.

Em declarações aos jornalistas durante uma visita a uma empresa metalomecânica em Pombal, distrito de Leiria, Rui Rocha disse não querer “fazer grandes comentários” sobre o assunto, porque se está neste momento a “decidir o futuro parlamento do país”.

“Creio que houve uma referência do candidato Gouveia e Melo ao facto de não querer ser protagonista, mas parece-me um mau princípio que alguém que se candidata a uma outra eleição espere por três dias antes das eleições legislativas para se apresentar, parecendo que é um candidato que quer, de facto, fazer uma abordagem em que é o foco”, criticou.

Numa alusão a Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rocha disse que, se alguma crítica o atual Presidente da República merece, é “essa de tornar-se em muitos momentos o foco” e considerou ser desejável que o próximo chefe de Estado seja “mais equilibrado do ponto de vista da sua presença mediática”.

Questionado se lhe parece assim que Gouveia e Melo começou mal a sua candidatura, Rui Rocha respondeu: “Não me parece que tenha começado muito bem”.

Em declarações à Rádio Renascença, Gouveia e Melo disse ter tomado a decisão de avançar com uma candidatura à Presidência da República.

“Ela será anunciada formalmente no dia 29 de maio”, adiantou o almirante.

Segundo referiu, a sua decisão foi tomada também tendo em conta “alguma instabilidade interna que se tem prolongado” no país, devido a governos de curta duração e à falta de uma governação estável.

“Esta instabilidade interna está aos olhos de todos nós, portugueses”, salientou Gouveia Melo, para quem o “mundo mudou bastante” desde 2023.

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