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Imobiliário de luxo. Preços das casas subiram 5,3% em Lisboa no último ano

Este valor coloca a capital portuguesa no top-10 das cidades mundiais onde o preço das casas mais subiu em 2024, à frente de Paris, Viena, Genebra, Londres, do principado do Mónaco e Nova Iorque.
10 Fevereiro 2025, 17h01

Lisboa é cada vez mais uma referência para o investimento em imobiliário de luxo, depois de ter visto os preços das casas neste segmento aumentarem 5,3% em 2024, colocando a capital portuguesa no top-10 das cidades a nível mundial onde os valores mais subiram, segundo o relatório divulgado esta segunda-feira, 10 de fevereiro, pela Knight Frank, parceira em Portugal da mediadora imobiliária Quintela e Penalva.

Este ritmo de subida dos preços coloca Lisboa à frente de cidades como Paris, Viena, Genebra, Londres, do principado do Mónaco e Nova Iorque e apenas a 0,2 pontos percentuais de Madrid, que ocupa o oitavo lugar da tabela.

No último trimestre, o valor das casas de luxo subiu 0,1% em Lisboa. O preço médio anual da habitação no segmento de luxo em termos globais aumentou 3,2%.

O aumento de preços no segmento de luxo em Lisboa superou em duas décimas o aumento geral dos preços da habitação na cidade, que subiram 5,1%.

A inflação média anual em Portugal, medida pelo Índice de Preços no Consumidor, caiu 1,9 pontos percentuais no ano passado, face a igual período do ano passado, para 2,4%. Este ritmo de expansão representou metade do verificado no segmento da habitação de luxo.

Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela e Penalva, refere que “estes dados mostram que o mercado nacional tem sido muito resiliente e atrativo, e continua a estar na mira dos investidores internacionais, o que é muito positivo para o setor e para a dinâmica da economia nacional”.

Na liderança deste ranking encontra-se Seul (18,4% e acima dos 4,6% registados no terceiro trimestre), seguido por Manila (17,9%), Dubai (16,9%), Tóquio (12,7 %) e Nairobi (8,3%).

Das 44 cidades analisadas neste relatório, 34 registaram um crescimento anual dos preços, enquanto apenas nove assinalam ligeiras descidas.

“O caminho para taxas mais baixas tornou-se mais complexo nos últimos meses, uma vez que a inflação nas economias desenvolvidas se recusa a cair como os decisores políticos gostariam. No entanto, com a maioria dos comentadores a esperar novos cortes em 2025, este será o fator que irá desbloquear um maior crescimento dos preços das casas este ano”, salienta Bailey, global head of research da Knight Frank.

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