Os democratas estão preocupados que Donald Trump e a sua administração divulguem a identidade do denunciante que acusou o presidente de ter conversas secretas com o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky. De acordo com a notícia avançada pelo The Washington Post, esta segunda-feira, a Casa de Representantes poderá avançar com um reforço de segurança de modo a proteger o anónimo.
Caso essa proteção não seja suficiente, os democratas vão considerar a possibilidade do denunciante testemunhar noutro lugar fora do Congresso ou até de ocultar a cara e distorcer a voz durante o julgamento.
Estes novos avanços são uma clara ideia daquilo que está em jogo, enquanto o Senado, a Casa de Representantes e o Congresso se preparam para ouvir o denunciante. De acordo com a imprensa internacional, tratar-se de um agente oficial da CIA que argumenta que Trump desrespeitou a lei e tirou proveito do seu estatuto enquanto presidente para não ser penalizado.
A chamada entre os dois presidentes – em que Trump pediu a Zelensky que investigasse o filho do ex vice-presidente Joe Biden, Hunter Biden por corrupção – é o principal combustível no processo de impeachment contra Trump. Este ano, Biden é um dos principais adversários do republicado na corrida à presidência de 2020.
Para além desta chamada, a acusação aponta o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr e o secretário de Estado Mike Pompeo como suspeitos de entrarem em contacto com líderes estrangeiros de pelo menos quatro países.
Apesar das provas, algumas públicas, que sustentam as alegações do denunciante – muitas das quais vieram de Trump ou da Casa Branca – o presidente e seus aliados acusaram o funcionário de cometer espionagem. Trump também sugeriu que o denunciante e todos os funcionários que foram cúmplices sejam acusados de traição.
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