Um complexo de golfe de 1,5 mil milhões de dólares em Hanói e um arranha-céus na cidade de Ho Chi Minh – o herói da vitória do ‘feudal’ Vietname sobre a maior potência mundial, os Estados Unidos. Aberto ao investimento direto estrangeiro e interessado em colocar a sua mão de obra ao serviço da indústria global, o Vietname não está, mesmo assim, confortável com o campo de golfe e com a torre.
Não porque sejam um campo de golfe e uma torre, mas porque o promotor é Donald Trump e a família. O mesmo Donald Trump que lançou sobre as exportações vietnamitas para os Estados Unidos uma taxa adicional de 46% – a mais alta das praticadas por Washington, se se excetuar a China.
Para acelerar o plano de Trump, o Vietname ignorou as suas próprias leis, dizem especialistas jurídicos citados pelo “New York Times”: atribuiu concessões mais generosas que as que os investidores locais conseguem, ‘deslaçou’ as complexidades burocráticas e desinteressou-se pelas questões ambientais subjacentes. Não sem uma contrapartida: a negociação ‘sensata’ da tal taxa de 46% – que terá impacto em pelo menos 30% das exportações vietnamitas.
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