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Incêndios: Comissão Europeia já “está a mobilizar” aviões que Portugal pediu

Na sequência da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a Comissão Europeia disse que está a “mobilizar o apoio” que Portugal pediu para ajudar a combater os incêndios florestais no país.
15 Agosto 2025, 14h22

A Comissão Europeia disse hoje que está a “mobilizar o apoio” que Portugal pediu, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para ajudar a combater os incêndios florestais no país. “Sim, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, nós estamos a mobilizar o apoio que o país pediu”, disse porta-voz do executivo comunitário europeu Eva Hrncirova.

A presidente da Comissão Europeia disse por seu turno que “a solidariedade não conhece fronteiras” e que “está a ser mobilizado” o apoio de quatro aviões Canadair para auxiliar Portugal no combate aos incêndios florestais. “A nossa luta contra os incêndios florestais continua. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. A solidariedade europeia não conhece fronteiras. O nosso apoio está a ser mobilizado”, escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.

Portugal pediu à União Europeia quatro aeronaves Canadair para auxiliar no combate aos incêndios florestais. Vale a pena recordar que várias agentes consideravam há vários dias que este mecanismo já devia ter sido pedido há mais tempo e que o Governo não agiu de força suficientemente célere na matéria.

Durante uma conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, para dar conta da evolução dos incêndios que assolam o país, o comandante nacional da proteção civil, Mário Silvestre, disse que Portugal será o sétimo país a ativar o mecanismo europeu.

As autoridades optaram inicialmente por recorrer aos acordos bilaterais de cooperação com Espanha e Marrocos, tendo este último país disponibilizado dois Canadair, que ficarão em Portugal até segunda-feira. Os meios espanhóis apoiaram nos combates aos fogos de Castelo de Vide e de Chaves, indicou.

Mário Silvestre justificou a ativação do mecanismo europeu de proteção civil com o facto de as condições climatéricas não terem permitido, durante a noite, debelar alguns incêndios.

Sobre o fogo da Lousã, disse que não foi possível controlá-lo e que as chamas percorreram 30 quilómetros em três horas, tendo agora um perímetro de 208 quilómetros.


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