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Incêndios: custaram 3,6 milhões de euros mas estavam ‘em terra’ em período crítico. Porque estavam parados três helicópteros?

A Agência Nacional de Aviação Civil deu autorização para que três dos helicópteros Kamov possam voar e estejam disponíveis para o combate aos incêndios. A autorização foi dada depois de a empresa Heliportugal ter enviado hoje os restantes documentos que estavam em falta.
22 Julho 2019, 18h01

Quantos helicópteros foram encomendados?

Em 2006, o Estado encomendou três helicópteros Kamov e três ligeiros Ecureuil B3 que ficaram o ano de 2018 parados num heliporto no norte do país. A estes acrescem mais três helicópteros ligeiros, cujo contrato de gestão terminou no final de 2018 e para o qual não há lançamento de novo concurso, segundo o Publico.

Quanto custou a aquisição destas aeronaves? 

Os três helicópteros Kamov custaram cerca de 3,6 milhões de euros e foram encomendados para operarem entre o dia 4 de julho e o fim de outubro do ano passado.

Qual é a origem deste helicópteros?

As três aeronaves foram contratadas à Pecotox Air, uma empresa da Moldávia pela HeliPortugal.

Porque razão só obtiveram autorização para combater os incêndios agora?

De acordo com o Jornal de Notícias (JN), as três aeronaves não possuíam a documentação necessária para ter sobrevoar sobre o solo europeu.

Ula Loew, porta-voz da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA na sigla inglesa), referiu ao JN, que a “Pecotox não possuía uma autorização TCO (definição inglesa para operadores de países terceiros”, para poder operar no espaço aéreo da União Europeia.

De acordo com o jornal, os helicopteros estiveram durante nove anos na ‘lista negra’ da União Europeia (UE) e apenas estão a operar em Portugal porque tiveram uma autorização especial.

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