O Governo anunciou esta segunda-feira que foram abertas 200 vagas para guardas florestais, no âmbito da prevenção e combate a incêndios. O primeiro-ministro, António Costa, garantiu que o Executivo socialista tem vindo a reforçar a prevenção e combate a incêndios, “apostando na capacitação e profissionalização dos diferentes agentes”.
“Reativámos a carreira de guarda florestal no quadro do serviço de proteção da GNR, estando aberto um concurso de admissão de 200 novos guardas, ao mesmo tempo que duplicámos ao longo desta legislatura, o número de vigilantes da natureza no quadro do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)”, afirmou António Costa, na abertura do debate quinzenal desta segunda-feira.
António Costa diz que o Governo não pode “descuidar a necessidade de reforçar os meios de prevenção e combate [a incêndios], apostando na capacitação e profissionalização dos diferentes agentes” e que esta tem sido uma das suas prioridades nesta legislatura. “Já temos, neste momento, 429 equipas de sapadores florestais e estamos confiantes de que vamos atingir o compromisso que assumimos, diante da Assembleia da República, de atingir as 500 equipas até ao final deste ano”, assegurou.
O primeiro-ministro revelou ainda que, até ao momento, estão executadas “em 8.600 hectares” medidas de gestão da vegetação, incluindo “o desenho de novos mosaicos florestais, o recurso a fogo controlado e ações de pastoreio”. No que respeita às infraestruturas, rodoviárias e ferroviárias, redes de água e eletricidade, António Costa diz que já há um total de “17 mil hectares intervencionados”.
“O reforço do papel do Estado em nada desvaloriza o papel inestimável dos corpos de bombeiros voluntários que continuarão a ser a espinha dorsal do sistema de Proteção Civil, por isso, do mesmo modo, que se reforçou o quadro de proteção social dos bombeiros voluntários, se investiu em 69 cartéis de bombeiros, foram constituídas nestes 18 meses tantas equipas de intervenção permanente, como nos 18 anos anteriores, dispondo agora o país de uma cobertura integral, com um total de 344 equipas, que integram 1734 bombeiros”, explicou.
O chefe do Executivo socialista sublinhou ainda que, no ano passado, “apesar das condições climáticas extremas”, se registou uma “redução em 44% do número de incêndios e uma redução em 68% de área ardida relativamente à média dos últimos dez anos”.
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