O “irritante”, o termo usado por Rui Machete, quando ministro dos Negócios Estrangeiros, acabou por traduzir a tensão diplomática entre Portugal e Angola criada pelos processos judiciais em Portugal, que tinham como alvos personalidades do regime angolano, e que só ficou completamente sanada com a primeira visita do Presidente de Angola, João Lourenço, a Portugal, em novembro de 2018, já depois de, seis meses antes, o Tribunal da Relação português ter enviado o processo relativo a Manuel Vicente, então vice-presidente, para as autoridades angolanas, para ali ser tratado.
“O irritante desapareceu em definitivo”, afirmou João Lourenço, na altura, no Palácio de Belém, ao lado do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. “Não ficam rancores”, garantiu. “Passado é passado”, reforçou.
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