[weglot_switcher]

Incubadora do Taguspark chama mais startups de tecnologia, ciências da vida e sustentabilidade

As inscrições podem ser feitas até 31 de dezembro de 2021, seguindo-se uma fase de avaliação e seleção dos projetos a integrar a incubadora em abril de 2022. A data não surge ao acaso: a incubadora do parque científico-tecnológico faz dez anos.
20 Novembro 2021, 12h10

A incubadora do Taguspark – Cidade do Conhecimento, instalada no parque de ciência e tecnologia de Oeiras, lançou uma nova call para startups dos sectores tecnológico e das ciências da vida ou com projetos ligados à sustentabilidade. Os empreendedores portugueses e estrangeiros que queiram transformar as suas ideias em “realidades empresariais” ou que tenham uma empresa pronta para acelerar ou internacionalizar podem candidatar-se a um lugar neste espaço até ao final do ano.

“As expectativas são elevadas, pois sentimos, através do contacto com empresas e empreendedores, que existem muitas ideias inovadoras que ficaram adiadas fruto do contexto desafiante e imprevisível dos últimos tempos. Com esta Call, queremos potenciar três importantes clusters: sustentabilidade (economia do mar), tecnologias da informação (robótica, automação) e ciências da vida (saúde, biotecnologia, farmácia)”, explica o CEO do Taguspark, Eduardo Baptista Correia.

A campanha desta call tem por base a seguinte questão: “Essa startup está pronta para o take off?”. As inscrições das startups podem ser feitas até 31 de dezembro de 2021 no site do Taguspark, seguindo-se uma fase de avaliação e seleção dos projetos a integrar a incubadora em abril de 2022. A data não surge ao acaso: a incubadora do Taguspark celebrará dez anos desde que foi criada, em 2012.

Atualmente, o Taguspark tem cerca de 160 empresas, mais 20 startups e 16 mil profissionais que trabalham e visitam diariamente o espaço empresarial e de inovação. A incubadora já apoiou mais de 150 pequenas empresas, sendo que última chamada, que ainda aconteceu antes da pandemia, em 2019, foram recebidas 25 candidaturas de startups, sobretudo das tecnologias de informação e software.

“As vantagens para as startups são inúmeras ao entrar neste espaço onde criamos e incentivamos a inovação e o conhecimento, pois conseguem aceder a um ecossistema único em Portugal, que liga empresas, centros de investigação e universidade, permitindo o acesso a uma rede de networking com oportunidades infindáveis.”, refere Eduardo Baptista Correia, em comunicado.

A incubadora Taguspark, que esteve na génese de um dos unicórnios portugueses, a Talkdesk, ocupa uma área de 2 mil m2, e dispõe de gabinetes e módulos individuais de laboratórios, para inovação em biotecnologia e química, telecomunicações, software, hardware, eletrónica e energias renováveis. No próximo ano, vai ter disponível a modalidade de incubação virtual, através da qual as startups ou empreendedores, que ainda não necessitam de um espaço físico a tempo inteiro, podem usufruir de áreas de trabalho ocasionalmente, mentoria e acesso ao ecossistema e rede de networking do parque.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.