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Índices de Wall Street em alta, mas nem todos

O S&P 500 e o Nasdaq fecharam com novos recordes, otimismo sobre novos estímulos para o alívio da pandemia que a administração de Joe Biden já prometeu. Já o Dow Jones resolveu destoar.
21 Janeiro 2021, 21h37

Os estímulos que o democrata Joe Biden já disse que iria lançar sobre a economia e o facto de o  número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de desemprego ter caído para 900 mil na semana passada (um número menor que o esperado), parecem explicar mais um dia magnífico para o mercado de capitais caseiro. Mesmo assim, nem todos os principais índices fecharam positivos.

O Dow Jones Industrial Average caiu 12,37 pontos, ou 0,04%, para 31.176,01 pontos; o S&P 500 ganhou 1,23 pontos, ou 0,03%, para 3.853,08 pontos; e o Nasdaq Composite cresceu 73,67 pontos, ou 0,55%, para 13.530,92 pontos.

“Tivemos um momento muito forte na entrada deste ano e com a entrada da administração Biden… por causa das perspetivas de um cheque de estímulo maior e mais gastos em geral”, disse Mohannad Aama, gestor da Beam Capital Management, de Nova Iorque.

O Nasdaq Composite avançou impulsionado por um salto assinalável nas ações da Alphabet, Apple e Amazon.com, antecipando de alguma forma bons resultados em 2020 – com os balanços a chegarem ao mercado nas próximas semanas.

“Dado o possível aumento de casos COVID, os investidores vão voltar ao velho manual que funcionou bem em épocas semelhantes no ano passado … O setor tecnológico está a ter um bom desempenho e isso é ‘trabalhar em casa’”, acrescentou Aama.

O presidente Joe Biden lançou várias iniciativas durante os seus dois primeiros dias no cargo, incluindo a intensificação de testes e distribuição de vacinas, o que parece ter sido bem recebido pelos investidores.

Entretanto, um relatório de uma consultora indica que os lucros das empresas do S&P 500 devem aumentar 24% em 2021, depois de caírem 15% em 2020. A notícia não é animadora para o mercado, mas as próximas semanas vão permitir a confirmação do diagnóstico.

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