A indústria automóvel do México teve, em 2024, o melhor ano de sempre no investimento direto estrangeiro: 6,925 mil milhões de dólares, o equivalente a 6,4 mil milhões de euros ao câmbio atual.
O sector, que inclui o fabrico de veículos ligeiros e de camiões, está ameaçado pelas tarifas de Donald Trump, embora tendo escapado ao ataque inicial. “Vamos dar uma isenção de um mês a qualquer automóvel que venha através do USMCA, (acordo comercial tripartido entre os EUA, México e Canadá)”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, aos jornalistas, no início de março.
O México impôs-se na última década como um forte captador de investimento estrangeiro (IDE), que, segundo dados do Banco do México, em 2024, totalizou o montante recorde de 36,872 mil milhões de dólares (cerca de 34 mil milhões de euros), mais 2,3% do que em 2023.
Ao jornal espanhol elEconomista, a consultora alemã Roland Berger destaca o papel do México como centro de manufatura competitivo, graças ao ambiente de negócios favorável, à base de fornecedores estável e às cadeias de abastecimento cada vez mais resilientes, além dos baixos custos de mão de obra e da logística.
Em resultado destes fatores, a saída de investimento dos Estados Unidos para o México aumentou de forma constante nos últimos anos, em detrimento da China.
A Roland Berger refere ainda que o México tem um longo historial de fornecimento de ligeiros e componentes automóvel para os Estados Unidos, tendo aumentado a sua quota de mercado à custa dos concorrentes Canadá e China.
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