Ouve-se há décadas o mantra de que “Portugal é uma pequena economia aberta”, extremamente dependente de meia dúzia de mercados externos, e que qualquer borboleta a bater as asas para lá dos Pirinéus provoca uma tempestade no Terreiro do Paço. Mas então como explicar que Portugal esteja a crescer acima da zona euro e a aumentar exportações quando o ambiente económico na região da moeda única está a deteriorar-se?
Parte da resposta encontra-se no setor automóvel. A desaceleração económica europeia está largamente relacionada com o setor automóvel alemão, a braços com uma queda de vendas para a China, que havia adquirido um peso determinante para as exportações de veículos europeus. E o setor automóvel português aparece em claro contraciclo com a Alemanha e mesmo Itália, outro país com uma poderosa indústria automóvel em dificuldades.
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