Os três helicópteros de emergência do INEM, que será adquiridos à Gulf Med, vão custar ao Estado um milhão de euros por mês, avança esta sexta-feira o jornal Público. A publicação avança que é mais do dobro do valor hora cobrado pela empresa anterior, a Avincis.
Trata-se de um ajuste direto com a Gulf Med que vai permitir que mais um helicóptero comece a operar a partir de terça-feira, na base de Évora, durante 12 horas por dia. Refira-se que a Avincis operava quatro helicópteros até final de junho.
Na passada quinta-feira a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, referia que até final de setembro devem estar disponíveis quatro meios aéreos, o que significará duplicar o número atual.
Em causa está a “operação de transição”, como a própria descreveu, que vai durar entre 1 de julho e 31 de setembro. Até ao final da mesma, serão disponibilizados os quatro meios referentes ao concurso cujo contrato do INEM foi validado pelo Tribunal de Contas (TdC) na semana passada.
Em declarações prestadas aos jornalistas na base aérea n.º 8, em Ovar, a ministra reconheceu “diversos constrangimentos que não esperávamos com o concurso” em causa. Porém, agora que está encerrado, o mesmo “vai colocar em Portugal quatro aeronaves das mais modernas que operam na área da aviação civil em emergência médica”, assinalou.
Fora os meios da força aérea, “temos dois meios a operar e teremos em breve o terceiro meio”, ao passo que “o quarto demorará mais algumas semanas”, disse Ana Paula Martins. A ministra justificou a demora com o tempo de treino dos pilotos.
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