A taxa de inflação homóloga diminuiu para 2,1% em outubro, face aos 3,6% que tinham sido registados em setembro. Assim, o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma a descida de 1,5 pontos percentuais (p.p.) entre setembro e outubro.
Em outubro do ano passado, a taxa de inflação situou-se em 10,1%, a mais elevada desde maio de 1992.
O INE evidencia que “o principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado aos aumentos mensais de preços registados em outubro de 2022”, com foco nos produtos alimentares (2,1%), produtos energéticos (6,7%) e gás natural (77,4%).
Já a inflação subjacente fixou-se nos 3,5% em outubro, em contraste com os 4,1% observados em setembro do mesmo ano.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 3,2%, valor inferior em 1,6 pontos percentuais ao registado no mês anterior e superior em 0,3 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em setembro, esta diferença foi de 0,5 pontos percentuais).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 4,8% em outubro (5,5% em setembro), inferior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 5,0%).
Os dados hoje divulgados pelo INE apontam ainda que o IHPC C registou uma variação mensal de -0,4% (0,8% no mês anterior e 1,1% em outubro de 2022) e uma variação média dos últimos doze meses de 6,6% (7,2% no mês precedente).
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