A inflação contina a recuar em Portugal e na zona euro, com as leituras de outubro a trazerem mínimos de dois anos em ambas as economias, mas os dados do crescimento não se somaram às boas notícias. O abrandamento da atividade que se vinha verificando na maioria dos sectores traduziu-se numa estagnação da economia no terceiro trimestre, deixando o bloco europeu mais perto da recessão técnica.
A pressão nos preços deu um sinal claro de alívio em outubro, dadas as descidas nos índices de preços no consumidor (IPC) nacional e da zona euro. No primeiro caso, o indicador homólogo caiu de 3,6% em setembro para 2,1%, o valor mais baixo em dois anos; no segundo, a leitura de 4,3% no mês anterior desceu para 2,9%. Também a inflação subjacente caiu em ambos os casos, para 3,5% em Portugal e para 4,2% no euro.
São notícias animadoras para os responsáveis de política monetária europeia, embora do lado do crescimento o cenário seja bastante distinto. A economia da moeda única avançou uns míseros 0,1% em termos homólogos no terceiro trimestre, o que se traduz num recuo de igual magnitude em cadeia; em Portugal, o PIB recuou 0,2% em comparação com o segundo trimestre, apesar de o resultado homólogo ser bastante melhor, com um avanço de 1,9%.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com