A inflação homóloga da OCDE caiu para 4,7% em agosto, menos sete décimas do que em julho, devido principalmente à energia e, em menor medida, aos alimentos.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que publicou hoje os dados mensais, explica num comunicado que os preços da energia, que tinham aumentado 3,3% em termos homólogos em julho, diminuíram 0,1% nos doze meses até agosto.
No caso dos produtos alimentares, o aumento homólogo dos preços da energia na OCDE passou de 4,3% em julho para 3,7% em agosto.
Em agosto, a inflação foi igual ou inferior a 2% em 16 dos 37 países da OCDE, contra apenas nove no mês anterior.
A taxa de inflação mais baixa de todas foi a da Costa Rica (0,3%), apesar de ter aumentado três décimas de ponto percentual face a julho.
No outro extremo, a Colômbia repetiu a posição de segundo país da OCDE com a inflação mais elevada (6,1%, menos oito décimas do que em julho), apenas ultrapassada pela Turquia (52%).
No México, a inflação desceu seis décimas para 5%, enquanto o outro membro latino-americano, o Chile, aumentou duas décimas para 4,8%.
O caso da Turquia é bastante particular, pois num mês a sua taxa caiu 1,8 pontos percentuais, mas com 52% foi mais de 11 vezes superior à média da OCDE.
A OCDE, que também apresenta os números da inflação para todos os países do G20, que também inclui grandes economias emergentes, observa que na Argentina a taxa ainda era estratosférica em agosto, com 236,7%, mas também que tem estado a cair há quatro meses consecutivos desde o pico de 289,4% em abril.
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