O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 0,2% em junho, em termos homólogos, o que representa um abrandamento em relação ao mês anterior, quando avançou 0,3%.
O indicador, divulgado hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático, está também abaixo das expectativas dos analistas, entre os quais a previsão mais difundida era de que se mantivesse nos 0,3% registados no mês anterior.
Na comparação mensal, a inflação passou de uma descida de 0,1% em maio para uma queda de 0,2% em junho.
Os especialistas esperavam que este indicador se mantivesse em -0,1% no quinto mês do ano.
Dong Lijuan, estatístico do GNE, justificou os números com fatores sazonais, incluindo a descida significativa de produtos alimentares, como os legumes frescos, cujo preço caiu 7,3%.
O analista salientou igualmente o aumento do preço da energia no país asiático em junho, que chegou a atingir 3,1%.
Sublinhou ainda que a inflação subjacente, uma medida que exclui os preços dos alimentos e da energia devido à sua volatilidade, aumentou 0,6% em termos homólogos em junho, o mesmo valor que o registado em maio.
O GNE também tornou público hoje o índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços industriais e que caiu 0,8% em relação a junho do ano passado, uma taxa 0,6% mais moderada do que a de maio, quando caiu 1,4%.
Neste caso, o valor está em linha com as expectativas dos analistas.
Dong afirmou que, em junho, já se faziam sentir os efeitos do pico de verão no consumo de energia no país asiático, o que levou a um aumento da procura de recursos energéticos como o carvão.
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