A inflação na zona euro recuou para 6,1% em maio, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat. O indicador retoma assim a trajetória de descida interrompida na anterior leitura, quando havia subido de 6,9% em março para 7% em abril, e com uma descida ainda mais acentuada do que a expectativa de 6,3%.
Este é o valor mais baixo desde fevereiro do ano passado, sublinhando o recuo do indicador nos últimos meses, depois do disparo iniciado ainda no fim de 2021 e agravado com a crise energética na Europa.
Os bens energéticos, os principais responsáveis, numa primeira fase, pelo disparo nos preços na zona euro, registaram novamente uma variação homóloga negativa, beneficiando também de um efeito base ao comparar com valores já bastante elevados em 2022. Assim, esta componente recuou 1,7%, depois de ter crescido 2,4% no mês anterior.
Já os bens alimentares desaceleraram, crescendo 9,6% depois dos 10% registados em abril.
Ignorando estas duas categorias, ou seja, olhando para o indicador subjacente, este também deu continuidade à trajetória de recuo iniciada no mês anterior. A inflação core caiu para 5,3%, depois de ter começado a cair em abril, recuando de um pico de 5,7% em março.
[notícia atualizada às 10h50]
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