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Inflação em Portugal recua para 4,0% em maio (com áudio)

A queda na pressão nos preços deveu-se sobretudo a dois fatores: por um lado, a base de comparação reflete já uma situação em que os preços aceleravam bastante, e, por outro, a isenção do IVA do cabaz definido pelo Governo contribuiu para uma redução dos preços em relação ao mês passado.
31 Maio 2023, 11h08

Maio registou um considerável recuo na taxa de inflação, que caiu para 4,0% em termos homólogos, ou seja, 1,7 pontos percentuais abaixo do registado no mês anterior. Em cadeia, o indicador caiu 0,7%, sinalizando uma efetiva redução nos preços do cabaz do INE.

Segundo o gabinete de estatísticas, a queda na pressão nos preços deveu-se sobretudo a dois fatores: por um lado, numa análise homóloga, a base de comparação reflete já uma situação em que os preços aceleravam bastante; em cadeia, a isenção do IVA do cabaz definido pelo Governo contribuiu para uma redução dos preços em relação ao mês passado.

Na mesma linha, também o indicador subjacente, que ignora as categorias energética e dos produtos alimentares não-transformados, recuou significativamente, passando de 6,6% em abril para 5,5% no mês em análise.

A componente energética estendeu por mais um mês a sua trajetória de recuo, caindo ainda mais do que no mês anterior. Em termos homólogos, os bens energéticos recuaram 15,5%, quando no mês anterior haviam caído 12,7%. Já os produtos alimentares não-transformados, que assumiram há alguns meses o papel principal da pressão inflacionista, desacelerou de 14,1% em abril para 8,9% em maio.

Olhando para o indicador harmonizado, a referência para as instituições europeias, a inflação de maio foi bastante mais elevada, chegando a 5,4%. No mês anterior havia sido de 6,9%.

[notícia atualizada às 11h25]

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