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Inflação nos EUA sobe em janeiro e reforça cautela da Fed

Indicador voltou a subir em janeiro, ao contrário das previsões, tal como o subjacente, sinalizando uma pressão transversal. Powell garante que a Fed não exagera impacto de uma só leitura, mas alertou que luta não está vencida.
FILE PHOTO: Federal Reserve Board Chairman Jerome Powell holds a news conference after Powell announced the Fed raised interest rates by three-quarters of a percentage point as part of their continuing efforts to combat inflation, following the Federal Open Market Committee meeting on interest rate policy in Washington, U.S., November 2, 2022. REUTERS/Elizabeth Frantz/File Photo
15 Fevereiro 2025, 23h00

A inflação nos EUA voltou a subir em janeiro, dando força às palavras do presidente da Reserva Federal sobre precisar de mais indícios de que o processo de desinflação está plenamente em curso. Powell desvalorizou a leitura acima do esperado, mas o mercado já ajustou as perspectivas de cortes em baixa, antecipando apenas uma descida até final do ano, enquanto as expectativas de inflação estão a subir.

A leitura de janeiro do índice de preços no consumidor (IPC) tocou máximos de sete meses com 3%, uma subida de 0,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mês anterior, isto quando o mercado antecipava que o indicador se mantivesse inalterado. Em cadeia, a inflação chegou a 0,5%, acima dos 0,3% esperados e dos 0,4% de dezembro, isto à boleia sobretudo da componente energética.

Os preços da energia subiram 1% em termos homólogos, a primeira subida em meio ano, pressionados pelos combustíveis, nomeadamente a gasolina. Por outro lado, a componente alimentar manteve-se sem mexidas, isto apesar dos ovos (um bem cujo preço tem sido altamente politizado nos últimos meses) terem subido 15% em cadeia em janeiro e 50% em termos homólogos, fortemente influenciados pela gripe aviária.

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