A inflação nos EUA voltou a subir em janeiro, dando força às palavras do presidente da Reserva Federal sobre precisar de mais indícios de que o processo de desinflação está plenamente em curso. Powell desvalorizou a leitura acima do esperado, mas o mercado já ajustou as perspectivas de cortes em baixa, antecipando apenas uma descida até final do ano, enquanto as expectativas de inflação estão a subir.
A leitura de janeiro do índice de preços no consumidor (IPC) tocou máximos de sete meses com 3%, uma subida de 0,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mês anterior, isto quando o mercado antecipava que o indicador se mantivesse inalterado. Em cadeia, a inflação chegou a 0,5%, acima dos 0,3% esperados e dos 0,4% de dezembro, isto à boleia sobretudo da componente energética.
Os preços da energia subiram 1% em termos homólogos, a primeira subida em meio ano, pressionados pelos combustíveis, nomeadamente a gasolina. Por outro lado, a componente alimentar manteve-se sem mexidas, isto apesar dos ovos (um bem cujo preço tem sido altamente politizado nos últimos meses) terem subido 15% em cadeia em janeiro e 50% em termos homólogos, fortemente influenciados pela gripe aviária.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com