A taxa de inflação saiu de terreno negativo e subiu em termos homólogos para 0,2% em junho, mais 0,9 pontos percentuais à registada no mês anterior, revela a estimativa rápida publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.
Segundo o organismo de estatística, o indicador de inflação subjacente – índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos – terá registado uma variação de 0,3%, taxa superior em 0,7 p.p. à registada no mês anterior.
Já a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá sido -7,6% (-10,9% em maio).
Relativamente ao mês anterior o Índice de Preços no Consumidor terá aumentado 0,9% no sexto mês do ano, enquanto em maio, a variação mensal foi -0,4% e em junho de 2019 tinha sido nula.
A estimativa rápida aponta ainda para uma variação média nos últimos doze meses de 0,1%, “valor igual ao registado no mês precedente”, salienta o INE, que acrescenta que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 0,3% (valor superior em 0,9 p.p. ao registado em maio).
Os dados divulgados pelo INE são ainda provisórios, sendo os dados definitivos publicados a 10 de julho.
Inflação na zona euro sobe para 0,3%
A taxa homóloga de inflação na zona euro subiu para 0,3% em junho, que compara com os 0,1% registados em maio, em reflexo de “muitas medidas de contenção têm sido gradualmente” levantadas, segundo os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat.
De acordo com a estimativa rápida do organismo de estatística europeu, entre os principais componentes os produtos alimentares, álcool e tabaco deverão registar a maior taxa anual em junho (3,1%, que compara com a 3,4% em maio), seguido por serviços (1,2%, comparado a 1,3% em maio), bens industriais não energéticos (0,2%, estável face a maio) e energia (-9,4%, que compara com 11,9% em maio).
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