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Iniciativa Liberal diz que falta ao Governo “ser eficaz no combate à pandemia”

João Cotrim Figueiredo disse que Marcelo Rebelo de Sousa está sensibilizado para a necessidade de aligeirar restrições à venda de livros e prática de desportos individuais. E pediu um planeamento do regresso ao ensino presencial “de forma prudente”.
  • Lusa
9 Fevereiro 2021, 16h59

O deputado único e presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, defendeu numa audiência com o Presidente da República, que está a fazer consultas com os partidos políticos antes de submeter o novo decreto de renovação do estado de emergência à Assembleia da República, que falta ao Governo “fazer aquilo que lhe compete e ser eficaz no combate à pandemia”.

Congratulando-se por “finalmente se ter falado de uma estratégia alternativa de combate à pandemia” na reunião do Infarmed – com “testagem massiva” e “capacidade de rastreio efetiva” -, o líder da Iniciativa Liberal afirmou que devem ser contempladas questões que dizem respeito ao dia-a-dia das pessoas. Algo que implica um planeamento do regresso ao ensino presencial “de forma prudente”, mas também o recuo em medidas como a proibição da venda de livros sem ser por meios eletrónicos e a possibilidade de praticar desportos individuais “essenciais para a saúde mental de todos”, como o surf, a pesca desportiva e o atletismo.

“Estando nós contra o estado de emergência tal como tem existido, esperamos que pelo menos estas medidas sejam aligeiradas”, disse João Cotrim Figueiredo, ressalvando que apesar de acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa está “sensibilizado” para essas matérias, tudo dependerá da regulamentação que o Conselho de Ministros fizer do decreto presidencial, cuja votação está marcada para a tarde desta quinta-feira na Assembleia da República.

Mesmo mantendo a intenção de continuar a votar contra o estado de emergência, devido ao seu impacto na liberdade individual, o líder dos liberais garantiu ser a favor de “medidas de contenção que funcionem”. No entanto, realçou que até agora têm sido atribuídos ao Governo um conjunto de poderes que não são necessários”.

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