A dirigente da Iniciativa Liberal Carla Castro disse que o Governo “continua a procurar inimigos externos”, como os jovens, os residentes nas periferias ou até países estrangeiros, para tentar esconder o que considerou ser “claras dificuldades em assumir responsabilidades políticas e lidar com a incompetência na gestão da crise de saúde pública” provocada pela pandemia de Covid-19.
No final da décima reunião de apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, realizada no Infarmed, a representante da força política salientou que “a demora a reagir tem impacto na epidemia”, apontando como exemplo a criação de um gabinete de intervenção na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo apenas a 9 de junho.
Juntando-se às críticas de outros partidos ao fim das reuniões quinzenais, anunciado pelo Presidente da República, Carla Castro considerou a decisão “lamentável” e garantiu que as sessões que juntam epidemiologistas e responsáveis políticos “cumpriram e cumprem ainda” a missão de partilhar conhecimento para escrutinar a ação do Governo e das autoridades de saúde e procurar alternativas. Algo que se torna mais necessário numa altura em que “a crise não está resolvida”.
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