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Covid-19: Iniciativa Liberal elogia decisão do Governo de pagar a 100% salários do setor público e privado em caso de infeção

O deputado único do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, aplaude a intenção do Governo de “tratar todas as pessoas da mesma maneira” e admitir a possibilidade de recorrer aos hospitais privados para combater o surto do novo coronavírus (Covid-19).
  • Presidente do Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo
4 Março 2020, 17h12

O Iniciativa Liberal (IL) elogiou esta quarta-feira a decisão do Governo de pagar a 100% as remunerações dos trabalhadores do setor público e privado, em caso de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19). O deputado único do IL, João Cotrim Figueiredo, aplaude a intenção do Governo de “tratar todos da mesma maneira” e admitir recorrer aos hospitais privados para combater o surto.

“O combate ao coronavírus é algo que nos deve unir a todos e não dividir. Nesse sentido espero que o cenário mais otimista que aqui traçou se concretize, mas se assim não for, quero que saiba que pode contar com a Iniciativa Liberal, cuja ajuda será modesta, mas empenhada e criativa”, afirmou João Cotrim Figueiredo, no debate quinzenal desta quarta-feira, com o tema: prevenção e contenção da epidemia Covid-19.

João Cotrim Figueiredo salienta, no entanto, que, nas medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus, o Governo pode estar a preferir medidas que não são tão positivas quanto desejável. É o caso, segundo o IL, da linha de apoio às empresas, anunciada esta quarta-feira pelo Governo, que terá um montante inicial de 100 milhões de euros.

“Não nos esqueceremos, por exemplo, que o Estado pode estar a preferir fazer uma linha de crédito de apoio à tesouraria de 100 milhões em vez de instruir os organismos do Estado para pagarem a horas, o que valeria muito mais do que esses 100 milhões”, disse.

O deputado e presidente do IL afirmou ainda que o partido não se esquecerá de “é possível” tratar “da mesma maneira” os trabalhadores do setor público e privado, no caso das baixas profiláticas, e não discriminá-los como acontece com o horário de trabalho, salário mínimo ou a idade da reforma. O mesmo acontece o reconhecimento de que o Governo pode ter de recorrer ao setor privado para dar resposta ao surto epidemiológico do Covid-19.

“A saúde dos portugueses está em risco todos os dias, quando por cegueira ideológica não se usam camas para acabar com listas de espera para cirurgia ou consultas de especialidade. Mas está será uma conversa para outra altura, uma vez degolada esta crise. Até lá o que interessa é que o façamos e pode contar connosco. Temos tempo para voltar as nossos duelos de liberalismo e socialismo”, sublinhou.

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