O Ministério da Educação anunciou a recuperação dos 2,5 milhões de euros transferidos do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) na sequência de um esquema de fraude. O anúncio foi feita na manhã desta quinta-feira, após o presidente do conselho diretivo da instituição ter apresentado a demissão no âmbito do mesmo caso.
“O rápido reporte do IGeFE às autoridades competentes – que estão a investigar o caso – permitiu que todas as entidades envolvidas na operação, incluindo o sistema bancário, conseguissem recuperar as verbas esta manhã”, lê-se no comunicado emitido esta manhã pela tutela.
“Desta forma, foi frustrada a tentativa de fraude que envolveu três transferências bancárias, realizadas este mês, para o pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade. Tendo-se apercebido que a empresa que tinha prestado os serviços não estava a receber os pagamentos, o IGeFE apresentou de imediato uma denúncia à Polícia Judiciária, que se encontra a investigar o caso”, adianta o Ministério liderado por Fernando Alexandre.
O pedido de demissão do presidente do conselho diretivo, responsável pelas transferências, foi prontamente aceite pela tutela, de forma a “preservar a credibilidade e prestígio institucional do IGeFE, entidade essencial para o funcionamento do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, sobretudo na gestão diária da dimensão financeira do sistema educativo”.
Além disso, a tutela adianta que “foram ainda afastados outros dirigentes com responsabilidades neste processo”, tendo o ministro aberto um inquérito interno. Até à nomeação do novo presidente do conselho diretivo do IGeFE, mantêm-se em funções o vice-presidente e o vogal.
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