A Galp partilhou a informação, esta segunda-feira, de que recebeu um aviso da Nigéria LNG Limited, o seu principal fornecedor de gás natural, sobre as extensas inundações ocorridas na Nigéria, que provocaram “uma redução na produção e oferta de gás natural liquefeito”.
“Nesta fase, nenhuma informação foi fornecida para apoiar uma avaliação dos impactos potenciais de este evento, que pode, no entanto, resultar em interrupções adicionais de fornecimento à Galp”, disse a empresa, numa nota enviada à CMVM.
A Galp lamenta ainda “o impacto humanitário causado pelas inundações” e promete “continuar a monitorizar esta situação com atenção, informando sobre qualquer desenvolvimento material”.
Já em setembro, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, admitiu a possibilidade da Nigéria não entregar as quantidades de gás previstas. “O Governo nigeriano coloca-nos a questão de dizer que vai cumprir os contrato, mas existe o risco de não cumprir”, confessou o governante.
Desde junho, mais de 600 pessoas morreram nas inundações mais mortíferas a atingir a Nigéria numa década, causadas por chuvas sem precedentes, que forçaram 1,3 milhão de pessoas a abandonar as suas casas.
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