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Investidores em Wall Street desanimam com dados do desemprego

Os três principais índices de Wall Street abriram a negociar, esta quarta-feira, em baixa depois de os dados referentes ao emprego privado nos Estados Unidos referentes ao mês de fevereiro terem desapontado os investidores.
  • Reuters
3 Março 2021, 14h51

Wall Street arrancou, esta quarta-feira, em baixa, com os principais índices a inverterem o comportamento positivo que os futuros indiciavam esta manhã. “As yields da dívida soberana nos EUA estão novamente a subir e isso acaba por gerar pressão sobre o mercado de ações”, indica Ramiro Loureiro, analista de mercados do BCP investment banking.

Assim, o Dow Jones segue a valorizar 0,27% para 31,475.93 pontos, enquanto que o S&P 500 desliza 0,04% para 3,868.60 pontos. A acompanhar a tendência dos arranques de sessão desta semana, estão os índices tecnológicos: o Nasdaq 100 e Nasdaq Composite caem 0,40% e 0,30% para 13,006.03 e 13,320.39 pontos respetivamente.

No plano macroeconómico, analistas reagem à notícia de que as empresas norte-americanas criaram apenas 117 mil postos de trabalho em fevereiro, aquém dos 205 mil previstos. O rendimento do Tesouro americano de 10 anos subiu 3,80% para 1.469 dólares, pressionando áreas do mercado com altas avaliações.

Noutro continente, surge a indicação de que a atividade nos serviços da China abrandou ligeiramente o rimo de expansão em fevereiro e de que na zona euro o sector terá aliviado surpreendentemente o ritmo de contração. Quanto aos dados relativos aos Estados Unidos, os investidores aguardam pelos resultados, antecipando que a leitura se mantenha nos níveis de janeiro.

Na frente da pandemia, Joe Biden afirmou espera ter vacinas suficientes para todos os adultos norte-americanos até ao final de maio, dois meses antes do previsto, depois do Governo anunciar que a farmacêutica Merck irá ajudar a produzir a vacina recém-aprovada da Johnson&Johnson (-0,77% para 157.80 dólares).

Destaque para a banca, que segue em alta, graças ao Bank of America (1,69% para 36.13 dólares), Goldman Sachs (1,70% para 336.57 dólares) e Morgan Stanley (1,63% para 82.11 dólares).

A Chevron Corp e a Exxon Mobil Corp também avançaram cerca de 1%, respetivamente, já que os preços do petróleo foram impulsionados pelas expectativas de que os produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) podem decidir não aumentar a produção quando se reunirem nesta semana.

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