O líder da oposição considera que o discurso de encerramento de António Costa no 23º Congresso do PS, em Portimão deixou de fora o investimento e atenção necessária para o sector privado.
Em conferência de imprensa, em Albufeira, este domingo, Rui Rio destaca que o secretário-geral do Partido Socialista não falou no “investimento na economia privada das empresas”, em “apoiar fortemente a criação de emprego” nem na “internacionalização das empresas”.
“Nada disso se falou”, aponta. “Se queremos recuperar a economia aquilo que são os fundos comunitários deviam em primeiro lugar apoiar os agentes que criam emprego, que são as empresas”, argumenta. Entre aquilo que é anunciado, diz, “não há a preocupação de fazer isso”.
Referindo-se às verbas e iniciativas de apoio à formação profissional, o líder do PSD diz “que a formação profissional embora seja importante”, refere que a “criação de emprego e de melhores empregos não passa exclusivamente” por aí. Na verdade, considera, essa é uma das formas de “iludir o desemprego que desgraça o país”.
Rui Rio reforça ainda que não condena António Costa pelo discurso, dizendo que “o PS não pecam no discurso”, mas sim “na ação”.
“Penso que os portugueses estão descontentes não por aquilo que o primeiro-ministro vai dizendo, mas por aquilo que não faz”, atira.
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