A Mesa vai investir 60 milhões de euros num novo hangar no aeroporto de Beja para triplicar a sua capacidade de manutenção e contribuir para a “afirmação de Beja como um pólo estratégico para a manutenção aeronáutica”.
A companha, parte do grupo português Hi Fly, atua na área de engenharia e manutenção de aeronaves e vai construir o seu segundo hangar neste aeroporto, reforçando o seu papel como “pólo de desenvolvimento aeroespacial e industrial na Europa”.
“Estamos muito satisfeitos por dar este passo, que marca uma nova fase para a Mesa. Desde a abertura do primeiro hangar em 2021, temos registado um crescimento sólido. Com este segundo hangar, iremos triplicar a nossa capacidade e continuar a oferecer serviços de excelência aos nossos clientes. Agradecemos a colaboração da ANA e estamos empenhados no desenvolvimento do Aeroporto de Beja”, disse em comunicado David Cruz, CEO da Mesa.
O novo hangar vai contar com 11 mil m2, ficando localizado às atuais instalações, e vai permitir a “manutenção de todas as aeronaves da família Airbus. A Mesa irá reforçar a sua capacidade de prestação de serviços, incluindo manutenção pesada e em linha, modernização de interiores, substituição de motores e trens de aterragem, testes hidráulicos, correção de avarias e inspeções baroscópicas de motores”.
O aeroporto de Beja tem apostado no “desenvolvimento de atividades aero-industriais, como a manutenção de aeronaves, reciclagem e operações de carga aérea especializada, beneficiando da ligação ao Porto de Sines e do reforço da infraestrutura logística e do terminal de carga. A aviação de negócios e privada e os voos turísticos charter são também segmentos estratégicos, especialmente no apoio a nichos de mercado, como os projetos turísticos e imobiliários na costa alentejana”, segundo o comunicado divulgado pela ANA – Aeroportos de Portugal.
“A assinatura desta licença representa um passo importante para o crescimento do Aeroporto de Beja, reforçando o compromisso da ANA|VINCI Airports com o desenvolvimento das regiões onde opera. Este projeto fortalece a posição de Portugal no setor da manutenção aeronáutica e impulsiona a economia local. Felicitamos a Mesa e reconhecemos o trabalho das equipas da ANA envolvidas neste processo”, disse Thierry Ligonnière, CEO da ANA- Aeroportos de Portugal.
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