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IPO da Arm. Tecnológicas investem para avaliar empresa de chips em até 55 mil milhões

Apple, Nvidia, Alphabet, AMD, Intel, Samsung, Cadence Design Systems e Synopsys estarão em negociações para estar na lista de investidores na oferta pública inicial da empresa do grupo Softbank.
2 Setembro 2023, 16h42

A empresa de chips Arm prepara-se para entrar em bolsa e terá conseguido conquistar alguns dos seus maiores clientes para o investimento. Gigantes tecnológicas como a Apple, a Nvidia, a Alphabet – dona da Google – e a AMD – Advanced Micro Devices concordaram em investir no IPO (Initial Public Offering) da empresa do grupo Softbank, avança este sábado a “Reuters”.

A Intel, a Samsung, a Cadence Design Systems e a Synopsys também irão estar na lista de investidores da oferta pública inicial da empresa dos chips, considerada capaz de ser uma das maiores de sempre na bolsa de Nova Iorque, de acordo com a informação transmitida pelas fontes da agência noticiosa internacional.

Segundo a “Reuters”, as negociações entre estas multinacionais do sector estarão a decorrer, sendo que há outros potenciais investidores também em conversações para apostar neste IPO que deverá acontecer ainda este mês e está a ser encabeçado pelos bancos Barclays, Goldman Sachs, JP Morgan Chase e Mizuho. O objetivo é conseguir uma avaliação de até 55 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros).

A empresa britânica de design de software e chips semicondutores é o braço tecnológico do SoftBank. Esta é uma aposta fundamental para o grupo financeiro japonês, uma vez que pretende aproveitar o ímpeto da Inteligência Artificial e valorização das empresas de chips, escreveu o “Financial Times”.

A compra da participação da Vision Fund na empresa, por parte do SoftBank, avaliou a Arm Holdings em 64 mil milhões de dólares, o dobro dos 32 mil milhões pelo qual a empresa adquiriu a tecnológica britânica em 2016. O IPO da Arm pode destronar o da Rivian que, em novembro de 2021, conseguiu uma capitalização de 70 mil milhões de dólares (64,1 mil milhões de euros).

No entanto, uma das maiores preocupações em relação à entrada desta empresa de chips na praça norte-americana é o facto desta ser detida por um grupo com dependência da China, uma vez que um quarto das suas receitas dependem deste mercado.

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