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Ireneu Barreto considera que empresários têm de saber antecipar o futuro

O representante da República para a Região Autónoma da Madeira disse esta tarde na sua intervenção por ocasião do Dia do Empresário Madeirense, organizado pela ACIF – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira, que os empresários “têm, cada vez mais, de procurar antecipar o futuro, de tomar as decisões no tempo certo e de promover nas suas empresas as mudanças que lhes permitam sobreviver e progredir”.
19 Maio 2017, 17h53

Ireneu Barreto disse estar certo que, concluídos em larga medida os esforços públicos de construção das grandes infra-estruturas, “cabe agora à iniciativa privada o papel motriz da economia madeirense” e que esse caminho “se fará investindo na modernização da oferta da indústria turística, na inevitável internacionalização das nossas empresas, e na diversificação das atividades económicas”.

Admitiu que no Turismo, “o inegável sucesso dos números dos últimos anos parece validar como ajustado o rumo traçado”.

No entanto, o representante da República referiu que para a internacionalização da economia, “terá decerto contribuição fundamental o reforço dos programas públicos de apoio, bem como instituições em crescimento como o Registo Internacional de Navios e o Centro internacional de Negócios da Madeira”.

Lembrou que Registo Internacional de Navios da Madeira “que, não obstante a persistência de alguns constrangimentos burocráticos que será necessário rever, constitui já hoje o Registo com maior crescimento no espaço da União Europeia, e que vem permitindo aumentar a projeção internacional da Região como destino de “shipping”.

Em relação ao Centro Internacional de Negócios da Madeira, sublinhou que se trata de uma instituição que “dá garantias de transparência, colaboração e rigoroso controlo, com um papel fundamental na geração de receitas fiscais e criação de emprego nesta região ultraperiférica, e que, como tal, urge defender”.

Além destes vertentes, Ireneu Barreto admitiu que a aposta na diversificação das atividades económicas “será a melhor defesa contra as mudanças do futuro que, qual vento que sopra, ninguém poderá deter ou condicionar”. Complementou que num mundo global, “onde “start up’s” de garagem se transformam em unicórnios da noite para o dia, e gigantes empresariais de décadas desaparecem quase sem pré-aviso, a melhor defesa das empresas é a capacidade de mudar e reagir ao mercado”.

A finalizar acentuou que temos hoje inúmeros exemplos da procura de novos caminhos, “que permitirão no futuro, estou certo, reforçar a sustentabilidade do nosso tecido empresarial” mas “sempre com um referencial comum: que o melhor que podemos oferecer ao Mundo é a nossa autenticidade, a nossa identidade e a nossa cultura”.

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