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Isabel Camarinha eleita secretária-geral da CGTP

A sindicalista, militante comunista, vai substituir Arménio Carlos, que deixa a liderança da CGTP após oito anos, devido ao limite da idade.
  • Foto de Cristina Bernardo
15 Fevereiro 2020, 09h15

Isabel Camarinha foi hoje eleita secretária-geral da CGTP com 115 votos favoráveis que recebeu dos 147 elementos do Conselho Nacional da central sindical.

A eleição foi realizada durante a madrugada de hoje, após a eleição do Conselho Nacional, no âmbito do 14.º Congresso da CGTP, que decorre no Seixal.

A nova líder da maior central sindical do país recebeu ainda 25 votos brancos e um nulo.

Foi ainda eleita a nova comissão executiva da CGTP, com 134 votos a favor e nove brancos.

Em declarações aos jornalistas na altura em que foram apresentados os resultados, Isabel Camarinha considerou ser uma honra ser a primeira mulher secretária-geral da CTGP.

“A participação das mulheres tem vindo a aumentar no mundo do trabalho, portanto é natural que assumam funções diversas no movimento sindical”, destacou.

A sindicalista, militante comunista, vai substituir Arménio Carlos, que deixa a liderança da CGTP após oito anos, devido ao limite da idade.

Quanto às prioridades para o seu mandato, Isabel Camarinha referiu, horas antes de ser eleita, o aumento dos salários, o fim dos horários “desregulados” e a conciliação da vida profissional com a familiar.

Nesta ocasião, Isabel Camarinha afirmou ainda que a CGTP vai “intensificar a luta a todos os níveis”, seja nos locais de trabalho, a nível setorial, na Concertação Social “e na rua”.

Conselho Nacional foi eleito com 94,4% dos votos

O Conselho Nacional da CGTP, composto por 147 dirigentes, foi hoje eleito com 596 votos a favor, no final do primeiro dia do XIV congresso da central sindical. Dos 691 delegados ao congresso que podiam votar, exerceram esse direito 662 (95,3%).

Dos votos expressos, 596 foram favoráveis à lista A (94,4%), a única candidata, 25 foram brancos e 10 foram nulos.Dos 147 dirigentes eleitos, 55 integram este órgão pela primeira vez e reforçam a presença das mulheres e dos jovens até aos 35 anos.

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