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ISEG diz que queda do PIB revela que Portugal está entre os países mais afetados da UE

Os dados quantitativos disponíveis relativos ao terceiro trimestre apontam para uma substancial recuperação da atividade face ao 2º trimestre, revela o ISEG. “Globalmente, estima-se que o PIB tenha crescido entre 10,4% e 12,8% em relação ao segundo trimestre e que a variação homóloga para o PIB no terceiro trimestre se venha a situar entre -8% e -6%”, acrescenta o instituto.
2 Outubro 2020, 18h35

O ISEG publicou a Síntese de Conjuntura referente ao mês de setembro de 2020, que analisa vários parâmetros, nomeadamente a Confiança e Clima Económico, a Produção Industrial, o Volume de Negócios nos serviços, no Comércio a retalho, entre outros.

Segundo as estimativas do INE, no segundo trimestre de 2020 o PIB português decresceu, em volume, 16,3% em termos homólogos e 13,9% face ao trimestre anterior. “Esta queda era esperada dada a conjuntura sanitária interna e externa e as medidas assumidas para a controlar. A queda registada situa Portugal entre o grupo dos países mais afetados da UE, em geral países onde a componente da atividade turística tem maior peso”, diz o ISEG.

Durante o terceiro trimestre os níveis de confiança continuaram a recuperar face aos mínimos de abril ou maio, sobretudo nos setores empresariais. Entre os consumidores a recuperação da confiança tem sido mais lenta. A recuperação dos indicadores de confiança também tem sido mais lenta do que a registada na área euro, acrescenta o instituto universitário.

Os dados quantitativos disponíveis relativos ao 3º trimestre apontam para uma substancial recuperação da atividade face ao segundo trimestre. Globalmente, estima-se que o PIB tenha crescido entre 10,4% e 12,8% em relação ao segundo trimestre e que a variação homóloga para o PIB no 3º trimestre se venha a situar entre -8% e -6%.

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