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ISQ apresenta soluções tecnológicas para combater o desperdício alimentar

Uma ferramenta essencial que surgirá do projeto é a plataforma que irá monitorizar e reduzir o desperdício alimentar, através da análise de dados recolhidos ao longo da cadeia agroalimentar, determinando quais as atividades e produtos que conduzem a maior desperdício.
2 Outubro 2020, 14h03

O ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade apresentou esta semmana soluções tecnológicas para combater o desperdício alimentar.

Desta forma, o ISQ participou ontem, dia 1 de outubro, no ‘kickoff’ do projecto BIOMA – Soluções integradas de BIOeconomia para a Mobilização da cadeia Agroalimentar, “que tem como objetivos promover a adoção de soluções tecnológicas na cadeia de valor agroalimentar, reduzir o desperdício alimentar, valorizar resíduos e subprodutos agroalimentares para o desenvolvimento de produtos de base biológica, apoiar as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para 2030 (objetivos de desenvolvimento sustentável – ODS), suportar a estratégia nacional para a bioeconomia e contribuir para a estratégia nacional e europeia de digitalização da indústria”.

No âmbito do BIOMA, “iremos desenvolver ferramentas para avaliar e promover a sustentabilidade e a maturidade bioeconómica da cadeia-agroalimentar, recolhendo informação técnico-económica detalhada dos casos de estudo e classificando os diversos pilares de sustentabilidade, nomeadamente, vertente ambiental, económica, social e de governança”, garante João Ribau, responsável de I&D – Investigação & Desenvolvimento do ISQ.

O mesmo responsável explica que “a maturidade bioeconomica estará focada essencialmente na avaliação da digitalização do setor e potencial implementação de soluções inovadoras, que adicionalmente contemplem as visões de economia circular e simbiose industrial e processual”.

“Uma ferramenta essencial que surgirá do projeto é a plataforma que irá monitorizar e reduzir o desperdício alimentar, através da análise de dados recolhidos ao longo da cadeia agroalimentar, determinando quais as atividades e produtos que conduzem a maior desperdício, mas também identificar metodologias que visem reduzir os desperdícios ou transformá-los em sub-produtos necessários para outros processos”, adianta um comunicado do ISQ.

Para João Ribau, “igualmente importante, será o desenvolvimento de uma solução ‘BIOtrace’ para rastreabilidade remota de produtos ao longo da cadeia alimentar, nomeadamente no seu transporte e conservação, promovendo a manutenção da qualidade dos produtos”.

Por fim, o ISQ irá também dinamizar o conceito ‘BIOecosystem’, nomeadamente com plataformas de ‘Marketplace’ e ‘Test before invest’, “onde será promovida a comunicação entre ‘stakeholders’ ao longo da cadeia de valor, promoção de soluções e novos produtos e delineação de campos de teste bem como demonstração de soluções em ambiente real”.

Os responsáveis do ISQ realçam ainda que, segundo dados da Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura (FAO), “todos os anos um terço da produção alimentar é desperdiçada no mundo”.

“Para contrariar este problema mundial, com impactos a vários níveis, surgiu recentemente o ‘Unidos Contra o Desperdício’, um movimento cívico e nacional, congregador e agregador, que une a sociedade num combate ativo e positivo ao desperdício alimentar, reforçando a importância de cada um de nós nesta luta”, relembra o referido comunicado.

O ISQ é uma entidade privada, independente, que entrega valor através de soluções integradas e inovadoras de serviços de engenharia, inspeção, ensaios, testes e capacitação.

Presente em 14 países e com sete escritórios em Portugal, “o ISQ apoia os seus clientes na redução do risco, melhoria do desempenho operacional e aumento de competitividade”.

O ISQ contabiliza já mais de 500 projetos internacionais de Inovação e mais de 17.000 cursos de formação profissional.

O ISQ disponibiliza soluções de serviços para os setores de ‘oil & gas’, energia, aeronáutica e aeroespacial, indústria de processo, saúde, mobilidade e ‘smart cities’, transportes e infraestruturas e agroindústria.

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