Mal foi conhecido o texto do acordo, ministros de extrema-direita e algumas famílias de reféns manifestaram-se contra a proposta, como vem sendo comum. Como parte da proposta norte-americana, as Nações Unidas retomariam a ajuda humanitária aos palestinianos, em substituição ao novo mecanismo controlado por Israel, que se tem revelado um tormento para todos os envolvidos – a tal ponto que a ONU optou por recusar cooperar com o sistema.
O texto do acordo proposto por Witkoff não incluirá a proposta de Israel acabar com a guerra, que tinha sido o principal ponto de discórdia: Israel insiste que qualquer cessar-fogo é necessariamente temporário e o Hamas exige o fim permanente dos combates. O anterior acordo de cessar-fogo fracassou quando Israel se recusou a prosseguir com as negociações.
Desta vez, e dada a ausência de um cessar-fogo permanente, é possível que seja o Hamas a recusar submeter-se à proposta. O acordo prevê que Israel liberte 125 condenados palestinianos por terrorismo, 1.111 moradores de Gaza detidos desde o início da guerra e 180 corpos de palestinianos nas mãos de autoridades israelitas.
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