O UNICEF alertou hoje para a degradação da situação humanitária devido à guerra entre Israel e o Hamas e pediu segurança para os trabalhadores humanitários que estão nesta região para ajudar as crianças e as suas famílias.
“Dada a rápida deterioração da situação, os trabalhadores humanitários devem ser capazes de oferecer às crianças e às suas famílias acesso seguro a serviços e bens que salvam vidas, onde quer que estejam”, disse a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Catherine Russell, lembrando a “todas as partes” que nas guerras são as crianças que mais sofrem.
O UNICEF exigiu também a “libertação imediata” das crianças raptadas pelo Hamas e mostrou a sua “profunda preocupação” com o cerco à Faixa de Gaza decretado por Israel.
A diretora executiva do UNICEF sublinhou que “nada justifica o assassínio, a mutilação ou o rapto de rapazes e raparigas, que constituem graves violações de direitos que a UNICEF condena sem reservas”.
É imperativo que todas as partes, segundo Catherine Russel, “abstenham-se de mais violência e ataques contra infraestruturas civis”.
“Menos de 72 horas após o início da terrível violência em Israel, os relatórios mostram que as graves violações dos direitos das crianças são generalizadas. Muitas crianças foram mortas ou feridas, enquanto muitas outras foram expostas à violência”, disse Russell.
“Apelamos a todas as partes para que protejam as crianças de qualquer dano, de acordo com o Direito Humanitário”, sublinhou, expressando a sua “profunda preocupação” com “as medidas tomadas para bloquear a eletricidade e impedir a entrada de alimentos, combustível e água na Faixa de Gaza, o que pode colocar em risco a vida das crianças”.
As autoridades israelitas confirmaram mais de 900 mortos e 2.700 feridos desde o início da ofensiva do grupo islâmico Hamas em Israel, lançada no sábado e apoiada pelo grupo Jihad Islâmica, enquanto mais de 680 palestinianos morreram e 3.700 ficaram feridos na sequência de bombardeamentos e ataques de Israel contra a Faixa de Gaza.
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