Itália, um dos países ‘malditos’ do sul, e a Holanda, um dos parcimoniosos países frugais do centro, estão a passar por tensões políticas que, não sendo novidade, estão a deixar a Comissão Europeia e o Conselho Europeu em sobressalto. Não tanto pelos temas que, em si, estão a causar perturbação, mas pela eventualidade de as crises internas reverterem as suas consequências para a mais que urgente aprovação do fundo europeu de combate à pandemia junto dos parlamentos dos 27 e o necessário envolvimento político alargado para a sua gestão eficaz.
O caso de Itália é o mais delicado – até porque os fundos são ‘o pano de fundo’ do agravamento de uma crise prevista a prazo, dada a complexa relação de forças no terreno. Nas últimas semanas, Matteo Renzi, o líder do Itália Viva (depois de se demitir do Partido Democrático), tem colocado pressão crescente sobre o primeiro-ministro Giuseppe Conte, mas as críticas concentraram-se na proposta de gestão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Renzi considerou-a demasiado centralizada e com pouco envolvimento dos ministérios, a que acrescentou críticas à arquitetura do plano por prever muito poucos fundos financeiros para as áreas da saúde, educação e inovação.
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